domingo, 25 de setembro de 2011

Avaliação


22/09/2011
                  
Nesta aula foi feita a aplicação da prova escrita relacionada aos conteúdos trabalhados nas aulas anteriores. A prova conteve cinco questões divididas em subjetivas e objetivas. A aplicação da prova foi individual e sem consulta, tendo durado cerca de quarenta minutos. Antes de ausentarem-se da sala, cada aluno assinou o nome na lista de frequência da avaliação. A avaliação fez parte do conjunto de atividades as quais somadas iriam perfazer dez pontos, assim distribuídos: atividades 2,0 ; participações 2,0 e prova 6,0 pontos.


COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR VALADARES
ALUNO(A):
PROFº (ESTAGIÁRIO) ROSIMÁRIO LIMA DOS SANTOS                                    DATA: 22/09/2011     TURMA: 6° D                 TURNO: VESPERTINO

 AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA


AS RESPOSTAS DEVEM SER FEITAS COM CANETA AZUL OU PRETA.
AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS QUE ESTIVEREM RASURADAS SERÃO AUTOMATICAMENTE CONSIDERADAS NULAS.



1. Marque V se o item for verdadeiro e F caso ele seja falso:
a.(  ) A África é um continente que não possui diversidade cultural.
b.(  ) A cultura africana está fortemente ligada à cultura brasileira.
c.(  ) Os africanos acreditam que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc.
d.(  )  Os africanos não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.

2.  Cite três influências da cultura africana na formação cultural do povo brasileiro.




3. Leia o texto abaixo e responda a questão a seguir relacionada ao mesmo:
Eram muitos os caminhos que levavam um africano ao cativeiro. Uma enorme quantidade de cativos vendidos aos escravistas resultava do seqüestro furtivo de crianças e jovens por africanos em busca de lucro fácil.
Agora responda: Qual era o objetivo principal  dos europeus na captura e tráfico dos africanos para a América?



4. Explique qual era a principal razão para as guerras entre os Tupi-Guarani.



5. Onde viviam os Tupi-Guarani no século XVI?





BOA PROVA!!!
Para refletir: Nunca é tarde para abrirmos mão dos nossos preconceitos.


O encontro entre dois mundos (Europeu e Indígena)

francisco.paula.nom.br
cyberhistoria.blogspot.com



Comentário de Rosimário Lima dos Santos: Inicialmente o contato entre índios e portugueses foi relativamente amistoso. Porém não demorou para que os índios percebecem que os portugueses apenas queriam tomar suas riquezas, inclusive a terra e até mesmo transformá-los em escravos apesar da proibição da igreja católica. De fato, a igreja pretendia ter os índios sob sua tutela, visando catequizá-los. De modo geral os povos indígenas foram muitos prejudicados com a colonização, ao tentarem resistir à dominação muitos foram cruelmente exterminados pelo colonizador, qual possuia equipamentos de guerra superiores. Por sua vez, ao catequizá-los, a igreja católica desrespeitou a cultura desses povos nativos, impondo-lhes a cultura europeia cristã considerada superior e civilizada.









COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR VALADARES
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: ROSIMÁRIO L. DOS SANTOS


                                                     PLANO DE AULA

TEMA DA AULA: O ENCONTRO ENTRE DOIS MUNDOS ( EUROPEU E INDÍGENA)
SÉRIE: 6° D VESPERTINO
TEMPO DE AULA: 50 min

CONTEÚDO

  • Os primeiros contatos
  • Os indígenas e o Pau- Brasil
  • O indígena escravizado
  • A catequização

COMPETÊNCIAS

  • Descrever como foram marcados os primeiros contatos entre os indígenas e os europeus.
  • Destacar o costume e valores indígenas.
HABILIDADES

  • Relatar as reações nos primeiros contatos de diferentes culturas entre os índios e os portugueses em terras nativas.
  • Compreender a importância cultural destacadas nos valores e costumes indígenas .

METODOLOGIA

A estratégia metodológica tem como objetivo despertar a motivação dos alunos pelo assunto abordado, priorizando-se suas participações nas discussões provocadas no decorrer da aula.
1° momento: Os alunos serão instigados a demonstrar a visão que já possuem a respeito dos índios, a qual será confrontada com as informações trabalhadas pelo professor.
2° momento: O professor fará a abordagem dos conteúdos sobre os índios, ainda de forma dialogada com os alunos.

RECURSOS DIDÁTICOS

  • Livro didático, Lousa, pincel atômico, imagens e outros que se fizerem necessários;

AVALIAÇÃO

  • Dar-se-á a partir da observação e participação dos alunos nos debates em sala de aula, considerando-se a maturidade demonstrada em relação ao tema abordado, o interesse e senso críticos apresentados. Serão ainda aplicadas atividades escritas.
  
  CONTEÚDO DA AULA
                           O ENCONTRO ENTRE DOIS MUNDOS ( EUROPEU E INDÍGENA)

jesuitas.png googlinggod.com

A religiosidade sempre esteve presente no processo de colonização do Brasil. Sendo sobre a fixação em terra da primeira cruz, seguida da primeira missa proferida pelo frei Henrique de Coimbra em 1500 ou até mesmo muito antes disso com os ritos e cerimônias tupis.
Os lusitanos costumavam dizer que os índios não possuíam conhecimento de Deus e nem de outros ídolos, sendo que, muitas vezes foram associados a animais ou demonizados, alegando o colonizador que estes povos não possuíam alma. Para os índios não existia muita diferença entre a realidade acordada e a realidade dos sonhos: os pássaros, o mundo dos espíritos, o parto, a lua, tudo estava entrelaçado. Outra coisa que causava a repugnância dos portugueses para com os índios era o fato desses nativos praticarem a antropofagia. Para os tupis, a mais honrada atividade era a guerra. Entre as pessoas da mesma tribo a convivência era pacífica e amigável, mas eram implacáveis no que diz respeito a grupos rivais. Ao fim da “guerra”, os derrotados eram feitos prisioneiros e depois através de rituais, eram sacrificados e devorados. Os índios acreditavam que a força do guerreiro abatido passaria para aqueles que o comessem.


A Catequização

-Meirelles-primeiramissa2-

Uma das principais tarefas dos jesuítas seria trazer os índios para a “verdadeira” fé cristã. Tarefa que se mostrou de difícil execução no decorrer do processo. Para os jesuítas, extinguir costumes como a nudez, a poligamia, a antropofagia, entre outros, seria de extrema dificuldade, pois acreditavam que os índios estavam sendo governados pelo demônio, portanto, um trabalho longo e perigoso, que acabou forçando os padres inacianos a se adequarem àquela situação.
“No contexto da catequese, não resta dúvida de que os nativos assimilaram mensagens e símbolos religiosos cristãos, sobretudo por meio das imagens, mas é também certo que os jesuítas foram forçados a moldar sua doutrina e sacramentos conforme as tradições tupis.” (Ronaldo Vainfas. A heresia dos índios. P. 110)
No decorrer da catequização, houve uma série de resistências por parte dos índios, pois era difícil assimilar os diversos gestos sociais portugueses como, o trabalho braçal, adesão a doutrina católica, mudanças de costumes, um verdadeiro aportuguesamento forçado.


                              REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANA LÚCIA NEMI/ MURYATAN BARBOSA. Projeto para Viver Juntos- História 7° ano. Editora: SM Edições, 2008

                               

COLEÇÃO HISTÓRIA DO BRASIL. Obra Coletiva Vol. I. Bloch Editores: Rio de Janeiro,   1972


VAINFAS, Ronaldo, A heresia dos índios - catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PAIVA, José Maria de (2000). Transmitindo Cultura: A catequização dos índios no Brasil, 1549-1600. Revista Diálogo Educacional - v. 1 - n.2 - p.1-170 - jul./dez. 2000.
BAPTISTA, Jean. Epidemias nas missões jesuíticas. História Viva, São Paulo, nº. 67, p. 68-73, Maio 2009.


Os Povos Indígenas no Brasil



Comentário de Rosimário Lima dos Santos:  Antes da chegada dos portugueses no Brasil em 1.500, habitavam o território diversos povos nativos que apresentavam significativa diversidade cultural apesar de possuirem muitos aspectos em comum como, a propriedade coletiva da terra e a prática frequente da guerra. Entre esses povos indígenas, podemos destacar os povos do grupo linguístico Tupi-Guaraní ( formados por povos como os Tupinambá e os Guarani). Estes foram os primeiros a entrar em contato com os europeus pois habitavam boa parte do litoral brasileiro. Entre suas caracteristicas de vida, citamos: Eram extremamente guerreiros, praticavam a antropofagia ou canibalismo e suas relações familiares baseavam-se em laços matrilineares ou patrilineares. O trabalho era apenas uma fonte de sobrevivência pois não tinham interesses em acumular riquezas
 

  

COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR VALADARES
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: ROSIMÁRIO L. DOS SANTOS


                                                     PLANO DE AULA

TEMA DA AULA: OS  POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
SÉRIE: 6° D
TEMPO DE AULA: 50 min

CONTEÚDO

  • Os tupi
  • Uma sociedade guerreira
  • A vida nas aldeias
  • O artesanato indígena

COMPETÊNCIAS

  • Apresentar as principais características do modo de vida dos índios Tupi.
  • Enfatizar a relação de harmonia e respeito dos povos indígenas com a natureza circundante.

HABILIDADES

  • Compreender os principais aspectos do modo de vida dos índios Tupi.
  • Reconhecer a importância da natureza para os povos indígenas.

METODOLOGIA

A estratégia metodológica tem como objetivo despertar a motivação dos alunos pelo assunto abordado, priorizando-se suas participações nas discussões provocadas no decorrer da aula.
1° momento: Os alunos serão instigados a demonstrar a visão que já possuem a respeito dos índios, a qual será confrontada com as informações trabalhadas pelo professor.
2° momento: O professor fará a abordagem dos conteúdos sobre os índios, ainda de forma dialogada com os alunos.

RECURSOS DIDÁTICOS

  • Livro didático, Lousa, pincel atômico, imagens e outros que se fizerem necessários;

AVALIAÇÃO

  • Dar-se-á a partir da observação e participação dos alunos nos debates em sala de aula, considerando-se a maturidade demonstrada em relação ao tema abordado, o interesse e senso críticos apresentados. Serão ainda aplicadas atividades escritas.




  CONTEÚDO DA AULA


A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.  

Índia
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

A organização social dos índios 


Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios. 
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Os contatos entre indígenas e portugueses 

contato com os europeus- www.googleimagens.com.br

Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. 
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.




                              REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANA LÚCIA NEMI/ MURYATAN BARBOSA. Projeto para Viver Juntos- História 7° ano. Editora: SM Edições, 2008

                               

COLEÇÃO HISTÓRIA DO BRASIL. Obra Coletiva Vol. I. Bloch Editores: Rio de Janeiro,   1972

http://www.suapesquisa.com/indios/